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"ALEA JACTA EST" (A SORTE ESTÁ LANÇADA) - JÚLIO CESAR

1 de set. de 2010

QUE FIM LEVOU O ÚLTIMO CÉSAR?

A última pessoa com o título de imperador romano no ocidente foi Rômulo Augusto, um coitado que acabou sendo deposto durante as invasões bárbaras de 476. Na verdade, quem mandava mesmo não era Rômulo, mas seu pai, o comandante militar Orestes, que fez dele imperador aos 15 anos. Quando Orestes morreu, apenas dez meses depois, os invasores hérulos, liderados pelo general Odoacro, condenaram o césar a morte. Mas, como ele era apenas um garoto, a pena foi cancelada, ele recebeu uma mesada legal e se mudou para um castelo na cidade de Nápoles, onde viveu com conforto até os 51 anos. Foi um cara de sorte, no fim das contas. Dos 111 imperadores romanos da historia, só 31 não foram assassinados. E Rômulo foi um deles.

RÔMULO AUGUSTO
Quando Rômulo trocou o papel de imperador por uma casa e aposentadoria, o título de césar desapareceu em Roma. Ele tinha sido criado no ano 31, quando o primeiro imperador, Otávio Augusto, homenageou o tio Júlio César: a partir daquele momento, todo rei romano tinha que fazer a mesma coisa que ele, acrescentar um “César” ao próprio nome. No final do século 3, surgiu o titulo “Augusto”, agora em homenagem a Otávio.

OTÁVIO AUGUSTO

JÚLIO CÉSAR

Os césares continuariam existindo ali perto, no império que governava o Marrocos e o Egito, na África, e o sul da França e da Itália, na Europa. Com sede na cidade de Constantinopla, na Turquia, o Império Romano Oriental teve césares até 1453, quando Constantino X foi derrubado pelos turcos-otomanos. Acabou-se assim o império mais longo da história: 1058 anos.

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